Lembram-se do deputado que dizia, “que era preciso remunerar melhor os detentores de cargos públicos”, a começar pelos senhores deputados, pois a personagem é a mesma. De “pobrezinho” passou a provocador. Inspirada em Fernando Pessoa, eis a minha resposta a este e todos os responsáveis pela crise.
Até quando ?
O senhor Almeida
é um provocador
provoca tão indecentemente
que até faz dor.
O senhor Santos
Não tem prantos
A dor dos outros achincalha
E provoca tão indecorosamente
Que até parece dor de canalha.
Nas calhas da irracional dor
duma crise burguesa,
O povo com razão
diz ao Almeida:
O Governo se sofre,
Vá-se embora!
A todo o vapor!
Largue o poder.
E presta-nos um grande favor.
A crise pague-a
quem sem pudor
sem vergonha
chafurdou
mamou
engordou
na gamela do poder.
E o governo sofre
Com a crise.
Aí sofre…
A dor do governo
É dor fingida
É a dor dos Almeidas.
A dor verdadeira,
A sentida,
Está no povo
Que diz ao governo dos almeidas:
Vai-te embora!
Já não há vergonha
na fingida dor
dos responsáveis pela verdadeira dor.
O seu fingimento é provocação
O seu fingimento é barriga cheia
O seu fingimento é corrupção
O seu fingimento é uma poderosa teia
O seu fingimento é humilhação
da dor sentida,
verdadeira, a do povo,
que sofre sem razão.
O seu fingimento é provocação,
Oh, até quando abusarão
Da nossa paciência.
Até quando?
Até quando?
Até quando, aguentará a dor real?
E, quando se transformará
Em raiva,
Em consciência,
Em revolta,
Duma razão sem dor,
toda a força da razão
que calará o provocador.
Companheiro !
ResponderEliminarBela resposta a esta lógica dos canalhas.
Teimam em brincar, gozar connosco porque deixamos, se existisse menos "domesticação" este sujeito não andaria a provocar-nos. perguntas bem, até quando ?
Grande abraço,
Filipe
Nem mais! Morra o Dantas, PIM!
ResponderEliminarComeçamos a perder a paciência
com a incompetência e descaramento
da classe política...
Caro Luís !
ResponderEliminarProvocadores, abusadores e gatunos.
Estou farto desta canalha.
Ab,
Pedro
Estes senhores deste poder podre e caduco, estão-se nas as tintas para quem trabalha, portanto é mesmo necessário estarmos nas tintas para eles também...resultado correr com eles do poder de uma vez por todas...
ResponderEliminarCorrer com eles do poder.Isso seria muito bom, mas está difícil. Bem ,precisamos de não desistir.
ResponderEliminarBjs,
Professora
Quem está no poder não anda de autocarro, de comboio ou de metro – tem o seu carro do Estado pago por nós! Quem está no poder não apanha os engarrafamentos do IC19 – tem os seus batedores e nós é que temos que encostar! Quem está no poder não vai à “sopa dos pobres” – vai ao Tavares Rico! Quem está no poder não vai para as filas na farmácia ou no supermercado – tem quem vá por eles! Quem está no poder trabalha (ou finge que trabalha) em gabinetes alcatifados e com ar condicionado – onde não chove como nas salas de aulas das nossas escolas! Quem está no poder não ganha o mesmo salário que nós, mesmo que trabalhemos o mesmo (será?)!
ResponderEliminarPara estes senhores, 10% de muito não é nada, mas para nós 5% de pouco já é muito!
De facto, o sofrimento destes pulhíticos faz-nos dó, mete-nos pena… mas só pela sua maneira de raciocinar e de pensar!
Daqui a 20 ou 30 anos os nossos alunos lembrar-se-ão de nós, mas destes tristes só se lembrará algum manual “rasca” de História!
Parabéns Luís Sérgio pela tua veia poética e continuemos em frente.
Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe…
Caro Luís Sérgio !
ResponderEliminarExcelente momento de inspiração. Obrigada.
Estes senhores, estão sem vergonha na cara,e nós a aturá-los. Até quando, reinará a paródia?
Ab,
Anabela
Caro Luís
ResponderEliminarDe facto, é uma excelente resposta a tua.
Continua o desfile da provocação e da insensibilidade. Este e muitos outros vivem há tantos anos rodeado de mordomias que já nem sequer sabem o que é viver com dificuldades. Falam com a mesma insensibilidade com que o responsável da Protecção Civil da CM Loures, António Baldo, que por acaso também é chefe de gabinete da presidência, que por acaso também é do PS, falou aos jornalistas quando confrontado com as reclamações dos moradores de Sacavém afectados pelas recentes cheias. Só quando sentirem na pele o que darão o verdadeiro valor. O problema é quando... ou como tu questionas, até quando?
Grande abraço.
Do Óscar Martins via email:
ResponderEliminarCaro Luís Sérgio,
Isso não foi provocação. Foi insensibilidade ou pura estupidez !
Um abraço,
Óscar