Na sequência do que escrevi, no anterior post:” Quebrar o
cerco”, depois da manifestação de sábado, e no actual contexto, temos de
ser capazes de quebrar medos e arriscar formas de luta duras, por isso,
concordo com o que escreveu o professor Santana Castilho, no jornal PÚBLICO:
“… Os
professores voltaram a sair à rua. Cerca de 40 mil, dizem. Divididos, é
notório. Mas, sobretudo, sem resultados para a luta que travam desde os tempos
de Maria de Lurdes Rodrigues. As evidências são lapidares: viram os salários
diminuídos e o tempo de trabalho aumentado; conhecem o maior crescimento de
desemprego de todas as classes profissionais (os números oficiais mostram que
quadruplicou nos últimos anos; a variação homóloga no início do presente ano
lectivo apontava para um aumento da ordem dos 70 por cento); continuam
mergulhados em tarefas aberrantemente burocráticas e improdutivas; têm, como
nunca, a dignidade profissional e a independência intelectual calcadas por
políticas de terror social, a que se prestou um ministro que os traiu. E respondem com manifestações que se perdem
na habituação que nada muda e lutos
folclóricos de que se riem os que os escravizam. Permito-me recordar-lhes o
que nestas colunas escrevi, não há muito: os professores sabem, têm
a obrigação de saber, que todo o poder só se constrói sobre o consentimento dos
que obedecem.”
(…)
Foi com investimento na
Educação que os suíços, os dinamarqueses, os suecos, os noruegueses ou os
finlandeses, têm hoje o que alguns dizem que nunca poderemos ter.”
Os sublinhados são da minha responsabilidade.
Verdade!!! É o problema da submissão...
ResponderEliminarAbraço amigo!