Época de desvario.
Estamos numa época de desvario. Uma frase oca tenta ultrapassar uma outra ainda mais oca que a anterior. Vale tudo para fazer crer ao povo que mesmo o maior desvario serve o interesse nacional. Chegou-se ao cúmulo de fazer acreditar que este governo se preocupa com detalhes. Os contentores demonstram ao que chegou o discurso político.
Dizem que a memória é curta. Poderá ser. Mas o que aconteceu à educação nestes últimos 4 anos e meio serve para recordar o 1º ministro, ministra da educação (?) e respectivos secretários de estado como os coveiros do sonho de construir uma escola com dignidade, responsabilidade e autoridade. Mandaram pela porta fora um grande número de professores dedicados, competentes e leais à sua missão de estar com os alunos para um Portugal com futuro.
Só um ponto positivo. O terem conseguido unir uma classe tradicionalmente pouco solidária. As manifestações foram o ponto de partida para perda da maioria absoluta. Esperemos que a abertura do ano lectivo permita que percam a governação. Um PS como o conheci está em ruínas!
Um abraço solidário.
JOSÉ LUÍS Costa , professor (educação física) aposentado.
Nota : os sublinhados são da minha responsabilidade.
Concordo em absoluto. Boa síntese.
ResponderEliminarQue percam a governação e fiquem em ruínas absolutas.
ResponderEliminarFilipe
Na verdade perdemos dignidade, responsabilidade e autoridade , vou vingar-me e dar-lhes um valente pontapé no rabo.Ajustemos contas dia 27, não se esqueçam.
ResponderEliminarFilipe
Luís,
ResponderEliminarVoltou a vir-me parar às mãos o despacho que aqui reproduzo. E os professores que têm de passar anos e anos deslocados de casa e da família?
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88,de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos
titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o
respectivo organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores,
lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro,
determina -se o seguinte:
1 -- É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores,
Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação
e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 -- O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de 2008.
12 de Fevereiro de 2009.
-- O Ministro de Estado e das Finanças,
Fernando Teixeira dos Santos.
-- Pela Ministra da Educação,
Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira,
Secretário de Estado Adjunto e da Educação.
E os professores desterrados com família?
Caro David !
ResponderEliminarEsta gentalha não tem vergonha nem pudor nenhum. É um regabofe total.Como disse o nosso colega Filipe num comentário a este post, "ajustemos contas com eles dia 27, não se esqueçam."
Luís Sérgio