CatastroiKa
Perturbante e verdadeiro.
Para
Ver e ouvir com atenção.
Divulgar e discutir. A
dívida ao serviço do grande capital financeiro mundial para matar e destruir
povos. Por cá, estamos a viver este filme da pior forma. O orçamento aprovado
dia 31 é uma pequena das muitas armas que temos apontadas às nossas vidas. A
“refundação” com que o Afra de Massa-má acena, prevê a utilização de armas de
destruição massiva: acabar com o que resta de direitos e entregar as nossas
vidas aos abutres da alta finança. A escola pública é para destruir e o dito
“sistema de saúde “para morrer. Estamos à venda! Se não
lutarmos, seremos um povo indigno.
“O novo documentário
da equipa responsável por Dividocracia
chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacto
da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal
que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia,
Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores
como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do
público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luís
Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.
De forma deliberada e com uma motivação
ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam
serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes
expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a
qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma
deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.
As consequências mais devastadoras
registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais
(como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos
planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste
numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca
nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos
privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto
seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de
austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da
chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento
das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a
sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.
Se a Grécia é o melhor exemplo da
relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a
prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é
importante saber o que está em jogo — e Catastroika
rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando
bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a
barbárie.”
Texto que acompanha o filme (sublinhados da
responsabilidade de No Coração da
Escola).
A 14 de
Novembro, greve geral internacional, dia, hora e o momento certos, para
mandarmos este governo de negreiros traidores: À austeridade
que o pariu!
Muito esclarecedor ...que seja muito visto!
ResponderEliminarEXCELENTE !
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Grande abraço,
Filipe
Confesso que da primeira vez li "cratostroika"! Mas depois passei a ler corretamente...
ResponderEliminarCaro Luís, o teu alerta é pertinente! Mas num país em que se faz um desconto de 60% na venda de um banco já não se pode esperar mais nada. Ou talvez se possa: em Espanha e na Grécia já há escolas com o aquecimento das salas de aula cortado... restar-nos-á esperar o mesmo lá para as bandas de Bragança e da Guarda em pleno inverno?
Com o que se passa como é possível entregar-se a construção de uma escola a um consórcio espanhol (deves saber do que estou a falar)? Não há construtoras em Portugal? A espanhola faz mais barato? Isto faz-me lembrar aquela história do professor que pergunta ao aluno onde é o ar mais puro: na cidade ou no campo? O aluno com a lição bem estudada responde:
- É no campo Sr. Professor!
Vem logo de seguida o Joãozinho e pergunta:
- Então Sr. Professor, porque não constroem as cidades no campo?
Fica-te com esta!
Grande abraço!
Baixar o Documentário - Catastroika - Os impactos da privatizações e do neoliberalismo - http://mcaf.ee/xheja
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