sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quotas na avaliação docente.

Estudo comparativo encomendado pelo governo é esclarecedor quanto a quotas. Notícia do jornal PÚBLICO revela : Modelo português é o único em cinco países com quotas para as classificações mais altas.
Texto completo.CLICA AQUI!

A MINISTRA JÁ ESTÁ À VENDA.


Não! Caros amigos, não vou vender a “vaquinha” (cópia da sinistra ministra) que religiosamente transporto na minha pasta. A ministra da educação que se saiba também não está à venda, apesar dos saldos, no Largo do Rato, mas, quem é que compraria aquilo? O que já está nas livrarias é o livro A MINISTRA de Miguel Real. Tratem de comprar antes que esgote.

Com o objectivo de incentivar a leitura NO CORAÇÃO DA ESCOLA oferece brindes surpresa a quem responder às perguntas seguintes:

Quem é a personagem principal?
Em quem se terá inspirado o autor? Justificar a resposta.
Trata-se de uma novela histórica ou realista?
Afinal, é só literatura, ou, mais uma vez, a realidade ultrapassa a ficção?

Boas leituras!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O novo Pinóquio.

"Sócrates é um político medíocre, que vive de truques e golpes baixos, e que não respeita o eleitorado, pois trata-o com menoridade, a ponto de achar que uma mudança no tom de voz é suficiente para o convencer. "( Blog Lisboa - Tel Aviv ).
Texto completo. CLICA AQUI !

UM MIMINHO !

Agora que estamos sem alunos, o reconhecimento e um miminho fazem bem ao ego. Como diz Guerra :
"Ser professor é uma difícil e apaixonante tarefa de que depende o futuro dos cidadãos e da sociedade(...)Há que dar-lhes o justo valor e tratá-los como a pedra angular da sociedade."
Compete-nos a nós continuar a trabalhar de todas as formas pelo reconhecimento do nosso papel e até à exaustão defender a nossa dignidade.



sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cálice na escola.

Ao pensar na Escola, nas escolas e na educação em geral, lembrei-me de uma canção de Chico Buarque e Gilberto Gil : Cálice. É de 1973, mas, infelizmente, aplica-se ao clima que vivemos nas escolas. Deixo-vos aqui uma excelente interpretação do Chico e do Milton Nascimento.




Gestão das escolas. O que está em causa?




O actual Modelo de Gestão está preparado para retirar às escolas capacidade de autonomia e esvazia completamente a democracia no espaço escolar, sobretudo a participação dos professores nas decisões. A partir deste momento, quem decide o que é a escola, quem a dirige e quais os seus projectos serão, na maior parte das vezes, interesses opostos aos da verdadeira educação e verdadeira pedagogia. Algumas Autarquias, Associações de Pais, e outras associações com representação no Conselho Geral optarão, sem pudor algum, pelo lado folclórico, pelo lado festivo e artificial, por defender interesses estranhos e nefastos para o trabalho sério e de verdadeira integração feito pelos professores. Qualquer festarola “para inglês ver” terá mais importância do que pugnar por verdadeiras condições de trabalho e de sucesso. Quem se candidate a Director defendendo a escola (professores, funcionários, alunos), demonstre ideias, princípios, valores democráticos e não “ venda a alma ao diabo” entrando em jogos de cedências e contrapartidas dificilmente sairá vitorioso.
Mas o problema, o verdadeiro problema, como diz, o Francisco Almeida (do secretariado Nacional da Fenprof) : “é o regresso a um modelo autoritário de escola e alguns professores não fizeram ainda o registo dos reais objectivos do Governo neste domínio – formatar as escolas, todas as escolas, criar uma rígida cadeia hierárquica de comando de tipo militar, formatar a actividade docente, criar as condições logísticas e organizativas para aplicar outras medidas.”
O Perfil do Director escolhido ou a escolher poderá ser importante: uma liderança democrática, não ser correia de transmissão das ilegalidades emanadas do M.E., perceber e sentir o pulsar da escola, não ser carreirista, ter preocupações pedagógicas sérias. Isto poderá ser importante… mas o fundamental e indispensável é continuarmos a lutar de todas as formas para a revogação deste modelo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A MINISTRA



Não é a sinistra ministra, mas quase.Uma agradável surpresa de Miguel Real.PARABÉNS! O livro , uma edição da Quid Novi, vai estar à venda a partir da segunda quinzena de Junho. Leitura obrigatória para os verdadeiros professores e para oferecer a todos os familiares e amigos.Reservem já antes que esgote ! Espero que tenha lançamento público.
Enquanto aguardamos ansiosamente que seja posto à venda, vejamos o que "diz" sobre o livro a Revista LER (no seu blog ):
«Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação; uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade social; uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses; uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em seu redor; uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens; uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância; uma mulher que ambiciona ser Ministra.»
Tremem os corredores da Av. 5 de Outubro, parece.
O autor : Miguel Real ( pseudónimo literário de Luís Martins ) para além de escritor é professor de filosofia na Escola Secundária de Mem Martins.