sábado, 16 de outubro de 2010

Cartas de um professor.

Enviadas por um colega, recebi duas das melhores cartas que li nos últimos tempos, foram escritas pelo professor Pedro Albergaria Leite Pacheco da Escola Secundária Antero de Quental, nos Açores. Duas cartas a ler com muita atenção e para meditar seriamente. Numa delas questiona:

“Como foi possível tantos judeus embarcarem nos vagões e pagarem aos caminhos de ferro a sua viagem para a morte. É que a vida nos guetos era insuportável. Tudo parecia melhor do que permanecer onde estavam! Este ludíbrio foi bem pago por quem o abraçou.

A Dra. Maria de Lurdes Rodrigues promoveu o gueto insuportável.

A Dra. Isabel Alçada promove agora a viagem de comboio.”

Como foi possível tamanha domesticação em tão pouco tempo, pergunto eu?

E será que ajudaremos ao equívoco ou a nossa missão é outra?!

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sábado, 9 de outubro de 2010

O PROVOCADOR


Até quando ?

" O povo tem que sofrer as crises como o governo as sofre"

Almeida Santos, Presidente do PS, a propósito do PREC III

Lembram-se do deputado que dizia, “que era preciso remunerar melhor os detentores de cargos públicos”, a começar pelos senhores deputados, pois a personagem é a mesma. De “pobrezinho” passou a provocador. Inspirada em Fernando Pessoa, eis a minha resposta a este e todos os responsáveis pela crise.

Até quando ?


O senhor Almeida

é um provocador

provoca tão indecentemente

que até faz dor.


O senhor Santos

Não tem prantos

A dor dos outros achincalha

E provoca tão indecorosamente

Que até parece dor de canalha.


Nas calhas da irracional dor

duma crise burguesa,

O povo com razão

diz ao Almeida:

O Governo se sofre,

Vá-se embora!

A todo o vapor!

Largue o poder.

E presta-nos um grande favor.

A crise pague-a

quem sem pudor

sem vergonha

chafurdou

mamou

engordou

na gamela do poder.


E o governo sofre

Com a crise.

Aí sofre…

A dor do governo

É dor fingida

É a dor dos Almeidas.

A dor verdadeira,

A sentida,

Está no povo

Que diz ao governo dos almeidas:

Vai-te embora!


Já não há vergonha

na fingida dor

dos responsáveis pela verdadeira dor.

O seu fingimento é provocação

O seu fingimento é barriga cheia

O seu fingimento é corrupção

O seu fingimento é uma poderosa teia

O seu fingimento é humilhação

da dor sentida,

verdadeira, a do povo,

que sofre sem razão.


O seu fingimento é provocação,

Oh, até quando abusarão

Da nossa paciência.

Até quando?

Até quando?

Até quando, aguentará a dor real?

E, quando se transformará

Em raiva,

Em consciência,

Em revolta,

Duma razão sem dor,

toda a força da razão

que calará o provocador.


sábado, 2 de outubro de 2010

As memórias secretas da Rainha Dona Amélia

Mais um livro de Miguel Real .

Neste manuscrito, o autor ficciona a vida da Rainha D. Amélia em doze pequenos capítulos, equivalente a um por cada mês do ano, organizados em quatro grandes partes, seguindo o ritmo das estações do ano, da Primavera, na infância, ao Inverno triste da sua velhice.
Um documento pungente, doloroso e comovente, fortemente crítico de Portugal e dos Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes.

Brincar com coisas sérias

"Brincar Com Coisas Sérias" é um livro que se torna num jogo e que proporciona momentos divertidos e de grande cumplicidade. Ao acabar uma história há várias perguntas e uma escolha; e outra história, e mais perguntas e escolhas, e no final… está preparado para o que vai ouvir?

Um livro para todos: pais e filhos, família e amigos, professores e alunos. Brincar com Coisas Sérias é um livro a pensar em si e nos outros. Junte os amigos ou a família, encontre-se consigo mesmo, leia a primeira história e faça a primeira pergunta. Depois, deixe-se surpreender pelo resultado final. Está disposto a arriscar?

Texto conforme portal da FNAC

Intervenção de Adelaide de Sousa no Lançamento do livro :