domingo, 26 de maio de 2013

Nova teoria da felicidade


O prazer de ler.
 Uma das coisas que a troica nunca conseguirá tirar-nos, apesar de
 nos retirar dinheiro para livros… enfim, leiam e, já agora, façam-me
 o favor de ser felizes, ou pelo menos, lutem por isso.

Este pequeno livro versa sobre a origem e as consequências da felicidade ou da falta dela, sobre o que é ser feliz (seguindo o pensamento de outros filósofos, como Matias Aires) e sobre o que na sociedade actual é impedimento para a vida plena e feliz. Em diálogo com outro livro do autor (Nova Teoria do Mal), procura estabelecer uma relação lógica mas não dependente entre os dois conceitos.
“Uma classe política enriquecida à custa de be­nesses e subsídios do Estado, presumindo-se americana, classificando arrogantemente o povo português de “piegas”, incentivando descarada­mente a população jovem a emigrar, declarou guerra oficial ao bem comum e aos valores per­manentes de Portugal, acentuando de um modo calamitoso desigualdades sociais, estendendo a mancha de pobreza para além dos dois milhões de habitantes.”
Retirado do blogue: Planetamarcia
 
«Nova Teoria do Mal escandalizou. Fico feliz se Nova Teoria da Felicidade também escandalizar, embora o tema seja menos polémico. Escandalizar, para espíritos pobres, significou, em Nova Teoria do Mal, aprovar ou não aprovar entusiasmadamente. Desejaria que Nova Teoria da Felicidade escandalizasse de outro modo - que a sua recepção fosse remetida ao mais absoluto silêncio e que cada leitor, suspendendo os seus preconceitos cristalizados, meditasse sobre as teses nele apresentadas. Meditasse com o sangue da memória e a sabedoria da experiência, reflectisse sobre as quatro ou cinco teses nele defendidas animado do mesmo temor e do mesmo delírio com que as desenvolvi. Ao fim e ao cabo, trata-se da vida pessoal de cada leitor - saber se é possuidor de uma vida satisfeita, uma vida realizada ou uma vida feliz. Ou, simplesmente, uma vida frustrada.»
Texto retirado do portal da LEYA.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Agora ou nunca.


Um grito de revolta, de alerta, em forma de texto, assim leio e interpreto a excelente crónica do professor Santana Castilho, publicada ontem no jornal Público.
Aos professores restam duas alternativas: Lutar para vencer ou ajoelhar e tornarem-se miseráveis e indignos para sempre. ESCOLHAM!
O país não está só em recessão e depressão. Parece gerido a partir de uma nave de loucos.

Mal foi anunciada a greve dos professores, surgiram, cândidos, dois discursos: o dos que a condicionam a não perturbar a tranquilidade do chá das cinco e o dos que só militam na solução que nunca é proposta. Aos primeiros, é curioso vê-los invocar o direito de uns, com as botas cardadas calcando os direitos dos outros. Aos segundos, repito o que em tempos aqui escrevi: os professores sabem, têm a obrigação de saber, que todo o poder só se constrói sobre o consentimento dos que obedecem. Quando vos tocarem à porta, não se queixem!  Crónica de Santana Castilho, PÚBLICO,22/05/2013

domingo, 19 de maio de 2013

Preparemo-nos.


Preparemo-nos:
Greve ao serviço de avaliações para os dias 11, 12, 13 e 14 de junho.
Manifestação Nacional de Professores, Educadores e Investigadores para 15 de junho, em Lisboa.
Greve Nacional de Professores, Educadores e Investigadores Portugueses para 17 de junho.

Foi com satisfação que recebi a informação de que nove organizações sindicais de professores estiveram reunidas e decidiram ações comuns, de luta contra a anunciada imposição da mobilidade especial aos professores, o aumento do horário de trabalho para as quarenta horas e a eliminação das tabelas salariais. Sem dúvida que este unir de esforços é um passo positivo. Na verdade, face ao que se está a passar no país, e em particular na educação, peca por tardio este juntar de forças. De qualquer modo, como diz o povo: ”Vale mais tarde que nunca”. Saúdo esta unidade, aplaudo este anúncio de luta. Só espero e sinceramente desejo que seja mesmo disposição para lutar e não um mero acenar de reivindicações para queimar em negociações de gabinete, disso estão os professores fartos. Não me quero deter muito sobre o comunicado distribuído à comunicação social, dele retiro para já a vontade de lutar, mas há uma crítica que não posso deixar de fazer: as ilusões quanto ao diálogo com um governo fascista apostado em matar os professores e destruir a escola pública; outra coisa difícil de entender, como é que se vai para lutas destas e se faz um comunicado desta natureza sem exigir aquilo que os portugueses gritam há muito: Derrube do governo?! Desculpem-me o desabafo, mas não sei que dizer de generais que convocam os seus soldados para a luta sem lhes impor a derrota do inimigo. Os serviçais troicanos há muito que nos declararam guerra, há muito que lançaram a sua senha terrorista sobre os professores, as suas vidas e sobre a sua vida na escola, os nossos generais parece que nos convocam para brincar às guerras. Se vamos lutar que seja com todas as armas, com todas as forças e com objetivos bem definidos, e um dos que falta anunciar e devia, a meu ver, estar claramente enunciado no comunicado dos nossos sindicalistas é, repito: O derrube do governo dos traidores e fascistas Crato e Passos. Ou será que ainda alimentamos ilusões quanto à política neonazi destes facínoras?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Oráculo


Afinal, o oráculo tinha mesmo razão.
Em 23 de fevereiro publiquei um post, intitulado “Chuva”, quando o escrevi pensei nos meus amigos da PAN, muito mais que premonitório, era uma mensagem de esperança, um grito para não se renderem, palavras seguras (desculpem-me a presunção) de quem sabia que um dos episódios de recuperação da democracia estaria para breve. A nuvem negra e seus sequazes empedernidos estavam a prazo, a claridade aproximava-se a passos largos. O Olimpo tomou ontem importantes e significativas decisões. Não sei se hoje esteve muito sol e os ventos se acalmaram? Se calhar era o meu espírito, mas nas caras dos homens e mulheres da minha escola vi uma luz nova, senti uma suave brisa de felicidade. Fez-se justiça. Mais virá.
 O novo Diretor de um Agrupamento é uma semente que se lança à terra. De certeza que com a terra e o clima corretos dará bons frutos. Saibamos merecê-los.