Com o agradecimento público à Maria João Martins que me recordou esta bela música, aqui ficam o o slideshare com a respectiva tradução e o vídeo para ver e ouvir .
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Escutemos o vento !
Com o agradecimento público à Maria João Martins que me recordou esta bela música, aqui ficam o o slideshare com a respectiva tradução e o vídeo para ver e ouvir .
quarta-feira, 15 de julho de 2009
DELENDA EST SÓCRATES !

melhor que nós só Espanha;
Somos o 2º país da península ibérica com melhores resultados escolares, à nossa fente só os espanhóis;
Ao nível dos salários dos professores estamos num honroso 2º lugar;
Somos o 2º país da península ibérica na qualidade do ensino;
Somos o 1º país da península ibérica que mais obriga os estudantes a ir tirar cursos ao estrangeiro, até estamos à frente de Espanha;
Somos o país da península ibérica que vende mais computadores Magalhães , os espanhóis ainda sonham com o Colombo e nós já temos o Magalhães;
Os espanhóis gostam de tourada, mas nós levamos os touros até ao parlamento, campeões da dignidade e respeito;
E, para terminar, a ideia até nem é minha é do professor David Levy do blog: Lisboa – Tel Aviv, graças ao governo do senhor, ainda não sei se é engenheiro, Sócrates somos agora o SEGUNDO PAÍS MAIS RICO DA PENÍNSULA IBÉRICA.
Para os menos versados em latim, numa tradução livre, “Delenda est Sócrates!” pode e deve ler-se: É preciso destruir Sócrates!
sábado, 11 de julho de 2009
Entrevista a Miguel Real

A propósito de A MINISTRA, a "Notícias magazine", revista do DN, publicada aos sábados , traz hoje uma interessante entrevista com Miguel Real , a não perder...
Para aguçar o apetite aqui ficam alguns excertos:
"NAS ÚLTIMAS décadas, Luís Martins fez nascer Miguel Real, pseudónimo com que publicou mais de duas dezenas de romances, ensaios e peças de teatro. Agora, os papéis inverteram-se e Miguel Real deu «voz» às preocupações do seu autónimo – Luís Martins é professor de Filosofia na Escola Secundária de Mem Martins. Uma conversa sobre ensino, cultura e literatura com o autor do livro A Ministra (recentemente lançado pela Quid Novi), uma sibilina crítica à política de educação do actual governo, corporizada numa mulher fria, calculista e maquiavélica.
Descontando o perfil pessoa da «sua» ministra, há uma evidente ligação à actualidade da política de educação em Portugal...
Sim. A política de educação seguida por este governo, pelo primeiro-ministro e pela ministra, foi feita de maneira ostensiva, burocrática e sem diálogo, com prazos superapertados. Estamos perante uma educação sem valores, a trabalhar apenas para a tecnologia. O governo pretende que os professores façam do aluno exclusivamente um homem tecnológico e num prazo de quatro ou cinco anos. É uma política pombalina. O marquês de Pombal quis à força, prendendo e exilando pessoas, transferindo saber estrangeiro, que ficássemos ao nível da França e da Inglaterra. José Sócrates tem esse sonho pombalino, com a única diferença de que não pode prender nem matar – nem o quer fazer com certeza. Mas quer, ferozmente, desenhar um homem tecnológico, vazio de alma, não investindo na cultura. A educação é o coração da cultura, a alma cívica. E estamos simplesmente a dar matéria e com os níveis de exigência a baixar. Ou seja, a preparar um aluno a ser apenas apto para executar uma profissão.
E isso é necessariamente mau?
É mau porque estamos a criar pessoas como se fossem robôs. Na escola pensada por José Sócrates não se quer dar valores nem cultura, apenas o mínimo de princípios cívicos que fazem parte do politicamente correcto tecnológico. A escola deve dar um ensino humanista."
Recordar Agostinho da Silva - Reformados.
Recordemos então as conversas vadias :
Conversas Vadias, CD1, Entrevista com Joaquim Letria.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
A debandada.Um caso paradigmático de mal-estar docente.

Os contratados, lamentavelmente, sairão por motivos mais graves, para já, por ausência de colocação. A larga maioria será contratada de novo, numa outra escola, assim o espero. Contratados, porque é isso que interessa ao M.E. proletarizar, para dominar e às vezes humilhar.
É com pena, com muita pena, que me despeço de muitos deles, desejo-lhes as maiores felicidades, a maior sorte do mundo, nesta profissão dura e cada vez mais de luta. Que nunca se conformem, que nunca desistam.
E, os que ficam? Ah! Os que ficam, a maioria, a larga maioria, são os eternos e “irredutíveis gauleses”, os que resistem sempre, pedagogicamente falando e não só. Fazem falta, muita falta, são imprescindíveis.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
CONCURSO - OS PIORES RESULTADOS DE SEMPRE.

OS PIORES RESULTADOS DE SEMPRE.
O que o senhor V.V. não disse, não podia dizer e deliberadamente quis esconder. A trágica realidade desmente-o.
Confirmam-se resultados que são dos piores de sempre: mais de 99% dos candidatos não entrou nos Quadros!
Nota do Secretariado Nacional da FENPROF
CONCURSO DOCENTES 2009.

Dizem eles que esta tarde disponibilizarão as listas definitivas do concurso.
VAMOS VER !
Para aceder à página da DGRHE. CLICA AQUI !
DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO DE COLOCAÇÃO (in Blog do MUP ) CLICA AQUI!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
PRAZOS DE ENTREGA DAS FICHAS.

A prova de que é possível fazer diferente está bem perto de nós, nalgumas escolas que dilataram o prazo, por exemplo, no Agrupamento de Escolas de Fitares, a nova Directora , através de uma ordem de serviço, prorrogou o prazo, que também era 30 de Junho, mas ali ao contrário da PAN fora fixado há muito tempo. São modos diferentes de gerir, são estilos de liderança diferentes. Comprova-se mais uma vez que a concepção de liderança pode fazer a diferença. Oh! Se pode! …
UMA ESPÉCIE DE AVALIAÇÃO/UMA ESPÉCIE DE GENTE

UMA ESPÉCIE DE AVALIAÇÃO...
Esta espécie de avaliação, simplex , simplificado, ilegal e anticonstitucional desde a sua génese, encontra-se na fase do desespero, na fase de farsa “para inglês ver”. Incapazes de assumir o falhanço, a derrota e a iniquidade desta “magnífica” obra , o Bando dos Quatro ,Socranete mor, Milu e comparsas - os Metralhas da educação - trabalharam arduamente na elaboração de uma grelha absolutamente original, tanto quanto me informaram a mesma do ano passado… Recentemente o M.E. mandou recolher as fichas para reformulação e ponderação, pelos vistos, a ponderação foi extrema, quanto trabalho árduo, quanto suor do Pedreira e do Valter para produzir (copiar) do modelo chileno ou outro equivalente esta espécie de ficha, para esta espécie de auto-avaliação. Definitivamente, até ao último minuto do seu consulado, esta espécie de gente está disposta a tudo para denegrir e humilhar os professores. Até quando abusarão da nossa paciência ?!
Avaliação - visão do Antero.

quarta-feira, 1 de julho de 2009
Professor Excelente - Proposta.

A distribuição de serviço é da responsabilidade do Director, de qualquer modo, parece-me que faz todo o sentido discutir a proposta seguinte em Conselho Pedagógico. Aqui fica o apelo .
Professor Excelente
E não é fácil, um professor ser avaliado em EXCELENTE!
É difícil, muito difícil mesmo e, numa escala de valores, ser EXCELENTE é ainda mais do que ser-se MUITO BOM. Eu disse mesmo M-U-I-T-O–B-O-M; não disse BOM.
Ser-se portanto EXCELENTE é o mesmo que ser-se perfeito, distinto, notável, admirável, brilhante, magnífico, óptimo. São sinónimos que o qualificam extraordinariamente, que o qualificam como O MELHOR de entre aqueles que já são MUITO BONS.
Tal como o Ministério preconiza, os professores titulares têm obrigação de ter as maiores responsabilidades nas escolas porque os considera melhores que os outros; então, também deve caber aos professores EXCELENTES serem os mais responsáveis em todo o processo ensino/ aprendizagem e em todas as funções e tarefas do contexto escolar.
E se um professor titular, de acordo com o ministério, já é do melhor que existe numa escola, então, um professor Titular Excelente é muito mais! Além de distinto, perfeito, admirável, notável, brilhante, magnífico e óptimo, ainda tem mais um atributo: ser TITULAR. Este título não é para muitos!
E, mesmo, ser-se apenas EXCELENTE já haverá poucos, muito poucos!
Posto isto, gostaria de propor para análise aos colegas deste Conselho Pedagógico o seguinte: aos professores que, nesta fase, forem avaliados em EXCELENTE, sejam eles titulares ou não, deverão, a partir do próximo ano lectivo, leccionar as turmas mais «difíceis» da escola, bem como direcções de turma e cursos que só eles, pelas suas reconhecidas qualidades evidenciadas neste rigoroso processo que tem sido a avaliação de desempenho docente, serão capazes de resolver ou minimizar problemas da melhor forma, contribuindo, assim, para que a escola seja também melhor. O rigor desta avaliação deu-lhes esse direito. É por isso que vão ser beneficiados na pontuação para concursos, no concurso para titulares, em prémios pecuniários, … É por serem EXCELENTES, por serem os MELHORES DOS MELHORES, por serem perfeitos, distintos, notáveis, admiráveis, brilhantes, magníficos e óptimos que devem mostrar aos outros como se deve fazer.
Não é pois justo nem razoável que a escola deixe escapar este capital de conhecimentos mantendo os restantes professores com turmas difíceis e funções e tarefas complicadas, aparentemente bons professores, é verdade, mas incapazes de evidenciar os dotes que, em rigor, os professores EXCELENTES foram capazes de demonstrar nesta avaliação criteriosa dirigida ao desempenho de cada docente.
Certo da melhor atenção dos colegas e consciente da importância desta análise, solicito que, após reflexão devida, esta proposta baixe aos Departamentos e deles seja considerado o conjunto de opiniões formuladas.
Francisco Teixeira Homem, professor titular