
25 DE Abril. Sonho e utopia vencidos. O golpe de 25 de Abril de 1974, contra a vontade dos seus mentores, mas, por determinação popular, trouxe para a rua os sonhos e as utopias de uma sociedade nova: mais justa, mais humana, uma civilização de progresso e cultura para o povo. Trinta e seis (36) anos depois de Abril, o que nos resta?! Pouco ou quase nada, como disse um pensador: “ Retiraram-nos os sonhos”.
A tecnocracia, a globalização capitalista, fomentadora de guerras e fomes, instalou-se de novo no poder, de onde praticamente nunca saiu. Os direitos dos trabalhadores e dos cidadãos em geral (basta ver o que se passa na educação), um por um, são destruídos pelas aves de rapina que dominam o mundo e que estendem os seus tentáculos até Portugal.
Em nome do “socialismo moderno”, os portugueses elegeram, nos últimos anos, para o poder um partido que só tem defendido os interesses do grande capital europeu e atacado sem dó nem piedade o que vai restando dos direitos dos trabalhadores e de cidadania. Apoiando-se numa parte significativa da comunicação dita social vai formatando e fazendo lavagens ao cérebro de alguns cidadãos incautos, amorfos e indiferentes.
Temos direito ao sonho e à sua concretização. Precisamos de voltar a sonhar. Merecemos uma vida melhor e melhores dirigentes. É preciso resistir, dizer não a esta política do SOCRATEX ALDRABEX, é urgente recuperar os sonhos, as utopias, tomar o mundo nas nossas mãos, correr do poder os serventuários do capital europeu.
Digamos não à formatação, às injustiças de toda a ordem e espécie, aos poderes discricionários, aos avençados do poder. Pensemos pela própria cabeça. Resistamos à exploração e à humilhação.
Não aceitemos qualquer caminho. É preciso lutar, sem luta nada se alcança. Por maior que seja a desgraça. Por pior que seja a hora, RESISTAM SEMPRE!
Não percam " o grande sonho" de Charlie Chaplin ( que soberba interpretação), no trecho do filme O GRANDE DITADOR, de 1940.