quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estado da educação





Plano Inclinado sobre Educação, SIC Notícias, de 30/11/, com Mário Crespo, Medina Carreira e Maria do Carmo Vieira.



A não perder, para os que não viram, a rever para quem já viu, aqui fica, são muitos minutos, implica esforço, despender algum tempo, mas vale a pena. Pessoalmente concordo com muito do que foi dito, tenho algumas divergências pontuais, mas concordo, repito, com o essencial do diagnóstico. Fica, pelo menos, a denúncia do lado folclórico da escola das cartolinas e dos malabarismos ditos educativos. Deixam-se algumas ideias para a discussão sobre a escola que queremos, sobre pedagogias importadas, sobre o ensino dito progressista, etc. etc. Sem preocupação de citar com grande rigor as palavras e autores porque estão bem perceptíveis no vídeo, para aguçar o apetite, deixo-vos algumas ideias soltas:
“Ausência de disciplina …Os professores hoje não conseguem ensinar, sem disciplina não vale a pena gastar dinheiro com a escola. Os programas são uma miséria. Desejo de apresentar quantidade, trabalha-se para a estatística. Portugal está a ser tomado lentamente por medíocres.
Os filhos dos ricos têm os colégios privados. Vejam-se os últimos rankings: as medidas dos últimos anos têm desorganizado a escola pública.
O professor tem de reflectir sobre o que é o ensino. Nos programas de português, a literatura é o aspecto que se devia privilegiar. Actualidade de Camões. A excessiva carga horária dos alunos. Esta pedagogia tem deteriorado tudo.

4 comentários:

  1. Sérgio !
    Também vi este programa que achei muito interessante. Discordo apenas do Nuno Crato quando fala do exame de acesso á carreira, parece-me que estão a desculpar o superior.Se há instiuições do superior que estão a formar mal, então intervenham a tempo e horas.
    Grande abraço,

    Filipe !

    ResponderEliminar
  2. Interessantíssimo, este programa, aliás como não poderia deixar de ser um programa com a assinatura do Mário Crespo. A professora apaixonada pelos seus alunos e pelos conteúdos que os dignificam e promovem; a nivelação por cima e o afastamento definitivo do discurso do coitadinho e, finalmente, a avaliação dos professores (avaliar quem/o quê? o professor que dá boas notas, o que entretém ou o que promove e faz subir de nível os seus alunos? e os alunos? são também avaliados com rigor e exigência, demonstrando a competência científica do professor?). A avaliação actual esqueceu-se destes aspectos essenciais ficando-se pelo fácil, frágil e descartável.
    Um abraço
    Margarida

    ResponderEliminar
  3. Luís Sérgio !
    Só hoje consegui ver com atenção o vídeo,tal como diz a colega do comentário anterior : " Interessantíssimo, este programa". Deveríamos todos vê-lo com atenção e discutir com seriedade e elevação o que nele foi dito. As questões que levanta a colega Guida são um bom começo.

    Obrigado pela partilha.

    Abraço,

    Professor

    ResponderEliminar
  4. Vi os dois programas sobre o ensino. Gostei mais do 1º, devido aos disparates que a Drª Fátima Bonifácio debitou no 2º. Disse muita coisa acertada, mas ignorou completamente o maior problema de todos: a indisciplina.

    Disseram uma coisa acertada: os ricos metem os filhos nos colégios. O que põe a nu outro grande falhanço da escola pública: a inclusão. A escola do Estado reclama-se de "inclusiva", mas ao não conseguir impor a disciplina entre os alunos, faz com que um segmento importante da população prefira as escola privadas. A Escola Pública promove desta forma a exclusão de muitos alunos, cujos pais não estão para aturar aquelas macacadas.

    ResponderEliminar