quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ferramenta revolucionária.

A mais revolucionária das ferramentas.

Continua uma ferramenta revolucionária, sem dúvida. Para mim é quase uma paixão que assumo publicamente, aqui e agora. Devora-me horas! Queima-me os dias e a alma. Quando estou com ela esqueço o tempo, quase esqueço que existo, tudo num paradoxo de me ajudar a existir, de me provar que existo com ela e para além dela. Estou apaixonado, bem sei, já não vivo sem imaginar e sem sentir com ela, não há dia nenhum que não lhe mexa, que não respire a sua sapiência. Percorro nela os caminhos do sonho, as estradas da prática e as vias rápidas da ironia com que alimento o espírito. Pensam que a destroem, mas vai tomando novas formas, adapta-se, resiste e vai ganhando novos adeptos. Vai comigo para todo o lado, na escola, na esplanada de um bar, no comboio, na praia ou espera serena e calmamente em casa e, no silêncio da noite, como se fossemos dois insaciáveis amantes, ensina-me muitas vidas, pois, que nela há muitas vidas, com as quais aprendo e compenso uma só vida. Dá-me a energia a intensidade que me permitem sentir todas as sensações, experiências, viver num dia muitos séculos, milhentos acontecimentos, numa hora e quase num segundo. Com ela os cenários são meus, os actores criados por mim vivem como desejo.

Está velha, mas continua com o dom de me encantar e embalar, sempre irresistível, uso-a quando quero e bem me apetece, nunca se zangou comigo, é minha namorada e amante. E, não estou disposto a abandoná-la.

Perguntam-me: - “E não podias passar sem ela?

- Poder, até podia, mas não era a mesma coisa…

Para saber quem esta minha amiga, vejam o vídeo abaixo.

Com o agradecimento público ao João Paulo Santos (do interactic 2.0) que o divulgou. Eis o” filme” “BOOK”:


11 comentários:

  1. Lindo, Sérgio! Já tinha ficado surpreendido quando recebi um e-mail de um colega com esta maravilha da tecnologia. Curioso, abri e esperei algo vedadeiramente revolucionário. Quando me apercebi, fiquei mais encantado do que teria ficado com uma nova descoberta da tecnologia. Agora, enriquecido com o teu comentário, renovei o encanto. De facto, como professores e como utilizadores das TIC nos processos de ensino-aprendizagem, começamos a esquecer um pouco o livro papel, quer para nosso uso quer estimulando os alunos para a sua utilização. A Internet é um mundo, de acesso rápido, sem dúvida. Mas nada fará substituir este nosso amigo, companheiro e muitas vezes confidente.
    Obrigado e um abraço.

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  2. Luís Sérgio !
    Adorei, excelente post, não conhecia o vídeo. Pelos vistos anda, por aí , muito boa gente, a esquecer os velhos amigos. Precisamos de recuperar fomentar a amizade com os livros.
    Bj,

    Professora

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  3. sérgio
    gostei bastante do vídeo!!
    felicidades!

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  4. Do Óscar Martins ( via email) :

    Caro Luís Sérgio,

    Está boa !

    E é bem verdade !

    Um abraço,
    Óscar

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  5. Livro é como pessoa. Uns ignoro-os, outros captam a minha atenção, uns tomo como amigos, por outros me apaixono. Não os vejo como tecnologia, são entes, são gente, são amigos com os quais me cruzo, me espanto, falo, aprendo, vivo, cresço. É por eles que imortalizarei o meu ser.

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  6. De facto, poder podia, mas não era a mesma coisa... tal como podia passar sem este blog, mas também não era a mesma coisa...

    A nossa geração foi habituada a ter um livro ao alcance de um "click" e continuamos a cumprir e a respeitar isso.

    Quando, actualmente,tudo está ao alcance de um outro "click", há que fomentar nos jovens a leitura e a pesquisa através dos livros, pois a primeira tendência deles é irem logo direitinhos à net - é fácil, é barato, mas não dá milhões!

    Os milhões vão para os intermediários...

    Um exemplo: numa tiragem de 500 exemplares de um livro, tamanho A5, com menos de 200 páginas, uma unidade custa 3 Euros. Encontramo-lo à venda numa livraria por 14 Euros, sendo cerca de 60% para a distribuidora e o restante para a editora, a livraria e o autor. Mas o autor (o tal que trabalhou no livro três ou quatro anos) recebe por exemplar 1,20 Euros...

    Mas como podemos incentivar os jovens a ler com o actual estado de coisas e ao preço a que estão os livros? Tentemos resolver esta questão...

    Excelente post Luís Sérgio, por nos obrigares à reflexão.

    Um abraço

    Armando Inocentes

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  7. Companheiro !
    Mais um excelente post. Não há muito mais a dizer, tu e os restantes comentadores já disseram quase tudo.Foi uma completa revelação o que diz o Armando Inocentes, sabia que os autores não recebiam muito, mas estava longe de saber que era tão pouco. Agora compreendo melhor porque é difícil ser-se escritor profissional.

    Parabéns !
    grande abraço.
    Filipe

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  8. Caro Filipe:

    O difícil não é ser-se escritor profissional. O difícil é aparecer na televisão e ser-se conhecido para depois se escrever um livro sobre qualquer coisa que a venda é certa!

    Exemplos: um sejeito participa no Big Brother, escreve um livro (?) e até arranja uma editora que tem uma distribuidora... pouco tempo depois é preso por assalto à mão armada!

    Porque é que Sousa Tavares, Júlio Magalhães e outros tantos de quem conhecemos a cara escrevem livros? Livros ou romances?

    Vamos lá nós escrever um ensaio ou um livro científico e vamos ver quem o publica! Muitas vezes não é por aquilo que se recebe, mas mais pelos conhecimentos que queremos compartilhar com outros...

    Um grande abraço

    Armando Inocentes

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  9. Caro Armando !

    Tem razão.Concordo com o que diz. As vedetas transformadas em escritores são uma verdadeira anedota.
    Grande abraço,

    Filipe

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  10. Caro(a)

    Ladeira!
    bem-vindo(a) ao blogue.
    Obrigado pelo comentário.
    Volte sempre.
    Luís Sérgio

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  11. Gostei muito deste vídeo. Postei noutro cantinho meu. Cumprimentos, RS.

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