sábado, 16 de outubro de 2010

Cartas de um professor.

Enviadas por um colega, recebi duas das melhores cartas que li nos últimos tempos, foram escritas pelo professor Pedro Albergaria Leite Pacheco da Escola Secundária Antero de Quental, nos Açores. Duas cartas a ler com muita atenção e para meditar seriamente. Numa delas questiona:

“Como foi possível tantos judeus embarcarem nos vagões e pagarem aos caminhos de ferro a sua viagem para a morte. É que a vida nos guetos era insuportável. Tudo parecia melhor do que permanecer onde estavam! Este ludíbrio foi bem pago por quem o abraçou.

A Dra. Maria de Lurdes Rodrigues promoveu o gueto insuportável.

A Dra. Isabel Alçada promove agora a viagem de comboio.”

Como foi possível tamanha domesticação em tão pouco tempo, pergunto eu?

E será que ajudaremos ao equívoco ou a nossa missão é outra?!

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3 comentários:

  1. Caro Luís Sérgio:

    Actualmente a domesticação só é possível quando há submissão voluntária.

    Não sejamos voluntários, nem à força!!!

    Um abraço

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  2. Caro Luís Sérgio !

    Duas excelentes cartas, com muito para reflexão e interrogação.Obrigado pela partilha.
    Bjs

    Professora

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  3. Caro Luís
    De facto, são duas cartas que dão bem que pensar. Infelizmente, não são novidade no conteúdo... apenas na forma. A questão da domesticação é, mais uma vez, uma das que mais me está a assustar. Querem iniciar o processo de avaliação de desempenho sem que uma das condições seja garantida: a da progressão. Valerá a pena montar a tenda do circo sem que haja dinheiro para pagar aos palhaços? Valerá a pena montar um processo que tanta energia e tempo vai consumir sem garantias de que um dos pressupostos seja assegurado? Não se confronta a tutela com esta questão? Atenção que esta minha dúvida se prende com critérios de coerência e não por qualquer tipo de obstáculo ou de receio relativo à avaliação. E o que é que me assusta? Parece que ninguém (ou muito poucos) se preocupam! Será que a domesticação já foi assegurada?
    Um abraço.

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