quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O monge e o macaco


Foto : L.Sérgio

Os cidadãos que pensam, que se comprometem e que agem, contribuirão para construir uma escola melhor para uma sociedade mais justa.

Miguel Santos Guerra

O monge e o macaco.
Dedicado a todos os meus amigos que fizeram greve e aos outros que não fizeram desta vez, mas farão na próxima. Eles e elas melhor que ninguém entenderão este filme. Compreenderão que a luta não é fácil, e que quando lutamos defendemos valores, defendemos pessoas, defendemos o que de mais nobre existe no ser humano, buscamos algo, mas ao lutarmos não perdemos o norte, nem abdicamos dos nossos princípios, é por eles que pugnamos, é por eles que nos tornamos mais HOMENS, mais autênticos, mais leais, defendendo o que de superior existe: A VIDA. O direito a uma vida digna, sem submissão, sem grilhetas, sem amarras. Nascemos para nascer, vivemos para viver, não para a escravidão. Nascemos e vivemos para criar, para servir a humanidade e a vida, não um grupo de senhores sem princípios e sem valores que se apropriou do mundo e, que pelo medo e chantagem egoísta, vai dominando os mais fracos e os menos capazes. Aprendamos com o “Ragu”, aspirante a monge, que subir a montanha e “ colher “ a fruta sagrada não são nada comparados com a solidariedade e coragem de salvar uma vida. Eu sei que alguns nesse momento difícil da escolha se ficariam pela fruta sagrada, mas esses nunca seriam nem serão meus amigos. Por isso, aqui e agora, o meu muito obrigado a todos e todas que lutaram e lutarão.




Luís Sérgio

2 comentários:

  1. Fantástica parábola!

    A vida de um ser vale mais do que a maior das riquezas, mesmo apesar de ele ter roubado essa riqueza e a mesma se ter perdido para sempre para o salvar!

    Deveria ser sempre assim...

    Obrigado Luís!

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  2. Do João Camacho , via email :

    Caro Luís !
    Que excelente filme de animação... e acima de tudo, que excelente lição de vida. Raia a magia, que tanta falta está a fazer nas nossas vidas. Bem hajas pelas tuas partilhas e pela tua sabedoria.
    Já agora, também fiz greve. Doeu financeiramente (somos dois no agregado), mas a consciência ficou tranquila.
    Grande abraço.
    João Camacho

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