domingo, 7 de abril de 2013

Bode expiatório

Bode expiatório


Há poucos minutos, Afra de Massa-Má, chefe de um governo fora da lei e de traidores à pátria falou aos portugueses. No seu estertor, e na ilusão provisória de que continuará como até aqui a enganar muitos insistiu na sua política de ataque aos trabalhadores e ao povo português. Das suas palavras depreendemos desde já, que vai aproveitar a oportunidade e a desculpa do chumbo do tribunal constitucional para atacar a escola pública, em especial os professores, e restantes funcionários das escolas. Estes devem preparar-se sem demoras, para resistir a mais esta declaração de guerra, perder de vez as ilusões e com os seus sindicatos organizar formas de luta que defendam a profissão e a escola pública: evitem o desemprego e o degredar até níveis nunca vistos as já péssimas condições de trabalho. Para o desgoverno: o desemprego dos funcionários públicos, entre os quais professores e restantes trabalhadores das escolas; a destruição da escola pública e do sistema de saúde entre outros estão na ordem do dia. PPC (Pedro Palrador do Capital) deu ordem aos seus sanguinários amanuenses que nos abatam. Da nossa parte, da parte da escola, dos que nela trabalham só há duas coisas a fazer, ou nos calamos para sempre e aceitamos a desumanização e escravização em curso, ou lutamos com todas as forças e de todas as formas pelo derrube deste governo.
PS:
Corre uma anedota sobre o encontro apressado realizado ontem entre Afra e o seu psiquiatra em Belém:
Afra:
- Dr.,  ando com um complexo de fora da lei.
 -Psi.
  - Ó homem descanse, arranja-se um tribunal constitucional.
Afra:
- Não dá doutor. Chumbaram-me e já nem tenho o Elvas para me safar.
Psi:
- Isto está mal, afinal, o Senhor tem é um complexo de “ovelha ranhosa”. E para isso tem de arranjar um bode expiatório. Sugiro-lhe o “Estado social “, para grandes males, grandes remédios. Ataque, vá-se a ele, a troica gosta disso.
Afra (mais nervoso e irritado que nunca):
- Educação, saúde, segurança social, raios me parta, já deveria ter acabado com isto, os meus amigos tinham razão, vou-me a eles. Vou já falar com o Incrato e com o Acedo.


1 comentário:

  1. O que é "mais contenção na despesa pública" nas áreas da nas áreas da segurança social, saúde, educação e empresas públicas?

    Será pagar em títulos do tesouro a Senhores por nada fazerem???

    "Diplomatas pagos para não trabalhar" - artigo de Nuno Tiago Pinto na "Sábado" de 29 de Março.

    Paulo Portas tem 30 funcionários sem funções atribuídas. A sua inatividade custa anualmente mais de 1 milhão de euros.

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