O prazer de ler.
…o novo romance de Miguel Real, A Guerra dos Mascates, que – no ciclo brasileiro – se situa imediatamente antes de A Voz da Terra (galardoado com o prémio Fernando Namora e finalista do prémio da APE) e não lhe fica nada atrás. Mais romântico do que de costume, a obra recupera algumas personagens já conhecidas dos leitores fiéis deste autor (Julinho Fernandes e Violante Dias) e pretende continuar um romance homónimo de José de Alencar do século XIX, no qual se descreve uma guerra entre as cidades de Olinda e Recife no início de Setecentos, mais concretamente entre os ricos detentores dos engenhos de açúcar (os mazombos) e os comerciantes pobres a quem esses obrigam a pagar avultados impostos (muito actual, parece-me). Mas, entre os intervenientes deste confronto, para além da invenção delirante de um Lula Aparecido da Silva, há personagens absolutamente deliciosas – do mais cândido ao mais maligno – e amor e ódio em partes iguais. Vamos lá ver se é desta que arrecadamos o prémio que ficou para trás.
Texto de Maria Do Rosário Pedreira, publicado no blogue : Horas Extraordinárias .
Caro Luís Sérgio:
ResponderEliminarObrigado pelo "informe".
Numa época em que temos acesso a muita informação, nem sempre temos tempo para a digerir toda. Assim, é sembre bom que alguém nos vá alertando para "a guerra dos mascates", porque muitos mazombos há por aí!
Um abraço!
Lógico que no novo acordo ortográfico "sempre" continua sempre e não "sembre".
ResponderEliminarAs minhas desculpas!
Grande amigo !
ResponderEliminarObrigado pela partilha. na verdade os mazombos dominam , parece.me que agora, com mais força que nunca na europa.
O imperialismo alemão está melhor que nunca.
Grande abraço,
Filipe