quarta-feira, 25 de abril de 2012

E não fazemos nada ?


Dois “eventos” a não perder, melhor, 3 ou 4, porque é preciso juntar-lhes a leitura atenta, a reflexão, a indignação e mais que tudo sair da letargia, acordar de vez e fazer alguma coisa. Ou será que nos limitamos a imitar os caranguejos na panela de água quente?

“Evento 1.” Crónica do professor Santana Castilho, no Público de 25 de Abril (hoje).

E não fazemos nada!
Pergunta e bem, o professor Santana Castilho, na sua crónica de hoje, no Público. E acrescenta citando Paulo Neves, que por sua vez citou Eça de Queirós: “ O salário diminui. O estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão. E tratado como um inimigo.” (…) E não fazemos nada?
(…) Aos funcionários públicos espoliados e aos que nunca viveram acima das suas possibilidades, pergunto: e não fazemos nada?
(…) Aos professores adormecidos pergunto: e não fazemos nada.”
Evento 2. Debate organizado pelo CADPP
27 Abril - Debate sobre as mentiras da dívida

Debate público com Charles-André Udry, António Garcia Pereira e Renato Guedes.
Moderação de Rui Viana Pereira.
Dia 27 de Abril, sexta-feira, às 20h30.
Biblioteca da Junta de Freguesia dos Anjos, Lisboa.
“O CADPP convida todos os interessados a assistirem e participarem neste debate que visa expôr as mentiras da dívida, tais como esta "ser de todos" e causada por vivermos "acima das nossas possibilidades".
As mentiras da dívida são o canivete suíço com que tudo se faz em matéria de ataques aos interesses gerais da população portuguesa: espoliação de bens públicos, destruição do estado social, pacotes de austeridade, etc.
A ordem de encerramento da Maternidade Alfredo da Costa e a extorsão das pensões de reforma pagas ao longo de vidas inteiras de trabalho são apenas duas das consequências mais recentes dessas mentiras.
Enviamos este convite pensando que, como pessoas directamente afectadas pelas medidas de austeridade em curso, poderá ser do vosso interesse participarem neste debate.” Do texto de divulgação recebido por E-mail.

3 comentários:

  1. Obrigado Luís pela informação!

    Já agora, só como curiosidade, em 2011 tínhamos 5235 aposentados "pobres" a receberem mais de 4000€ (sim, QUATRO MIL EUROS!) por mês!

    Estamos nós a descontar para eles todos os meses!!!

    Quando entrei para a função pública, para a docência sem cajado, a previsão era aposentar-me este ano - 55 de idade e 33 de serviço. A meio do jogo mudam as regras... e agora vamos continuar a arrastar-nos por aí... imagina mudarem as regras no meio de um jogo de futebol (^_~)??...

    Abraço amigo!

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  2. Querido amigo !
    Lamentável, não fazemos nada, na verdade a maioria nada faz para sair desta miséria. A escravatura assenta bem a alguns e algumas.
    Bjs,
    Professora

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  3. É bem verdade... a escravatura assenta bem a alguns e algumas.

    Já agora, só mais uma: "O número de institutos públicos autorizados a pagar aos seus gestores um salário igual ao do primeiro-ministro (6850 euros) continua a aumentar." Jornal «i», 28 abril, p. 4.

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