quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Catastroika


 CatastroiKa
Perturbante e verdadeiro.
 Para Ver e ouvir com atenção.
Divulgar e discutir. A dívida ao serviço do grande capital financeiro mundial para matar e destruir povos. Por cá, estamos a viver este filme da pior forma. O orçamento aprovado dia 31 é uma pequena das muitas armas que temos apontadas às nossas vidas. A “refundação” com que o Afra de Massa-má acena, prevê a utilização de armas de destruição massiva: acabar com o que resta de direitos e entregar as nossas vidas aos abutres da alta finança. A escola pública é para destruir e o dito “sistema de saúde “para morrer. Estamos à venda! Se não lutarmos, seremos um povo indigno.

“O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacto da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luís Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.

De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.
As consequências mais devastadoras registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.
Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.”
 Texto que acompanha o filme (sublinhados da responsabilidade de No Coração da Escola).
 A 14 de Novembro, greve geral internacional, dia, hora e o momento certos, para mandarmos este governo de negreiros traidores: À austeridade que o pariu!


4 comentários:

  1. EXCELENTE !
    Obrigado pela partilha.
    Grande abraço,
    Filipe

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  2. Confesso que da primeira vez li "cratostroika"! Mas depois passei a ler corretamente...

    Caro Luís, o teu alerta é pertinente! Mas num país em que se faz um desconto de 60% na venda de um banco já não se pode esperar mais nada. Ou talvez se possa: em Espanha e na Grécia já há escolas com o aquecimento das salas de aula cortado... restar-nos-á esperar o mesmo lá para as bandas de Bragança e da Guarda em pleno inverno?

    Com o que se passa como é possível entregar-se a construção de uma escola a um consórcio espanhol (deves saber do que estou a falar)? Não há construtoras em Portugal? A espanhola faz mais barato? Isto faz-me lembrar aquela história do professor que pergunta ao aluno onde é o ar mais puro: na cidade ou no campo? O aluno com a lição bem estudada responde:
    - É no campo Sr. Professor!
    Vem logo de seguida o Joãozinho e pergunta:
    - Então Sr. Professor, porque não constroem as cidades no campo?

    Fica-te com esta!

    Grande abraço!

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  3. Baixar o Documentário - Catastroika - Os impactos da privatizações e do neoliberalismo - http://mcaf.ee/xheja

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