Preparemo-nos:
Greve ao serviço de avaliações
para os dias 11, 12, 13 e 14 de junho.
Manifestação Nacional de
Professores, Educadores e Investigadores para 15 de junho, em Lisboa.
Greve Nacional de
Professores, Educadores e Investigadores Portugueses para 17 de junho.
Foi com satisfação que recebi a informação de que nove
organizações sindicais de professores estiveram reunidas e decidiram ações
comuns, de luta contra a anunciada imposição da mobilidade especial aos professores,
o aumento do horário de trabalho para as quarenta horas e a eliminação das
tabelas salariais. Sem dúvida que este unir de esforços é um passo
positivo. Na verdade, face ao que se está a passar no país, e em particular na
educação, peca por tardio este juntar de forças. De qualquer modo, como diz o
povo: ”Vale mais tarde que nunca”. Saúdo esta unidade, aplaudo este anúncio de
luta. Só espero e sinceramente desejo que seja mesmo disposição para lutar e
não um mero acenar de reivindicações para queimar em negociações de gabinete,
disso estão os professores fartos. Não me quero deter muito sobre o comunicado
distribuído à comunicação social, dele retiro para já a vontade de lutar, mas
há uma crítica que não posso deixar de fazer: as ilusões quanto ao diálogo com
um governo fascista apostado em matar os professores e destruir a escola pública;
outra coisa difícil de entender, como é que se vai para lutas destas e se faz um
comunicado desta natureza sem exigir aquilo que os portugueses gritam há muito:
Derrube do governo?! Desculpem-me o desabafo, mas não sei que dizer de generais
que convocam os seus soldados para a luta sem lhes impor a derrota do inimigo. Os
serviçais troicanos há muito que nos declararam guerra, há muito que lançaram a
sua senha terrorista sobre os professores, as suas vidas e sobre a sua vida na
escola, os nossos generais parece que nos convocam para brincar às guerras. Se
vamos lutar que seja com todas as armas, com todas as forças e com objetivos
bem definidos, e um dos que falta anunciar e devia, a meu ver, estar claramente
enunciado no comunicado dos nossos sindicalistas é, repito: O derrube do governo dos traidores e
fascistas Crato e Passos. Ou será que ainda alimentamos ilusões quanto à
política neonazi destes facínoras?
"As crianças vão ser as mais prejudicadas!"
ResponderEliminarTanta imbecilidade que há por aí!!! Eu ia escrever iliteracia, eu ia escrever falta de conhecimento de causa, mas "imbecilidade" soa-me melhor!
Deixem de jogar com as emoções dos Professores! De chantagem moral estou eu farto!
Em tom de desabafo... Luís Sérgio! Grande abraço!