sábado, 14 de fevereiro de 2015

O Úlltimo Europeu

 
 

"Romance histórico foi assaltado por autores impreparados"
Miguel Real ao DN – Clicar!

 A Europa está de rastos, já o sabemos – e as ameaças que vêm de fora são muitas. Olhar para a Europa hoje e imaginar o que pode acontecer-lhe neste século é um exercício interessante, e foi exactamente isso que fez Miguel Real no seu mais recente romance, O Último Europeu, que acaba de sair para os escaparates.
Maria do Rosário Pereira, no blogue: “Horas extraordinárias”. Clicar Aqui!
 
O Romance passar-se-á supostamente em 2284, mas, em matéria de educação,  “Agencionistas” e “Acratas”  são hoje uma dura realidade. Pena, que não haja uma outra saída para estas personagens senão transformá-las em agentes telecomandados de uma suposta escola constrangedora, controladora e conformista. É que não consegui separar os “agencionistas” e “Acratas” do típico e atual professor, em modo zombie, que prolifera cada vez mais nossas escolas. Esperava uma saída positiva que nos aliviasse os dias negros de submissão e desalento. Mas se o narrador nos pretende “falar” do fim da Europa, melhor, do último europeu, por que é que a educação seria diferente. Em bom rigor uma educação diferente implicaria um Homem Novo, uma Nova europa, um novo mundo e não o estertor da suposta europa e do seu suposto fim. Suicidar-se-á o “Ultimo Europeu”, fugirá para renascer. Afinal, tudo isto é ficção, ficção científica, ou será que o Último Europeu é apenas um desafio à escrita, à leitura ? E se , afinal, um suposto romance ficcionado para 2284 não passar de um “luar do real, como diria Roland Barthes ? Decidi vós, caros amigos, caros leitores, eu simples narratário que ainda não digeriu completamente a narrativa, limitar-me-ei, para já, a aconselhar-vos, se me permitis tal ousadia, a leitura do mais recente romance de Miguel Real .
E, em verdade vos digo, a leitura não faz mal, outro tal não diria de discursos de presidente, esses saberá o Demo quantos males nos trazem?



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